segunda-feira, 19 de julho de 2010

quem vier atrás que apague a luz, e feche a porta




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Passaram bem mais de quatro meses, desde a última vez que aqui estive.
Muitos factos aconteceram. Muitos eventos se verificaram.
Muita água correu debaixo das pontes. E pelo Poço Negro também.......
De muito, escrever se podia!
Do Benfica campeão;
Do criminoso desastre ecológico que foi, (é), a fuga de petróleo no Golfo do México, que a BP demorou mais de três meses a estancar;
Da morte de Saramago; (...e de outras mortes)
Do mundial de futebol na África do Sul;
Da OPA da Telefónica, para a compra de 50% do capital que a PT detêm na brasileira Vivo;
Do estado da nação;
Do 92º aniversário de Mandela; (... e até de outros aniversários)
Das obras na "Catedral" - (está bem bonita a nossa igreja paroquial);
Do ajardinado arranjo do dito campo da feira;
De ..................
De tanto, escrever se podia!
E, todavia, mais de quatro meses se passaram. Sem qualquer registo!
Antoine Lavoisier, famoso química francês, certificou que:
"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
E, eu, descobri ver-me transformado não só num indiferente assumido, como também num desapaixonado incurável. Ando mesmo misantropo e alquebrado. Há motivos.
Dentro de dias, mais propriamente de 30 de Julho a 01 de Agosto, vai acontecer a 11ª edição das Feira das Artes e Ofícios Tradicionais. Pode ser que algum ânimo aporte.
O mundo é composto de mudança, e....

Quem vier atrás que apague a luz, e feche a porta.