Não é possível passar ao lado do caso Freeport.
Ele está presente em todo o lado, desde as conversas de café às salas de espera de qualquer consultório, passando pelas viagens de comboio, autocarro, etc. Em qualquer “ajuntamento de mais de um” é tema para a usual e mordaz cavaqueira. Munidos e documentados com as últimas revistas e jornais discute-se e alvitra-se sobre o tema, umas vezes mais afoitos, outras mais acanhados.
E, bom é que opinemos, bom é que discutamos e que o façamos de forma aberta, livre, sem embargos de voz ou aos sussurros. Não podemos permitir o regresso ao passado, à censura, à versão oficial e única. Tudo deve ser, tem de ser, discutido, ainda que, ou até porque, se trata de assunto da governação.
Para que o nosso juízo seja correcto devemos obter informação verdadeira, credível e diferenciada.
Deixo-vos a opinião que se segue. Vale o que vale qualquer opinião.
O texto tem um link para quem quiser ler o artigo completo no jornal correio da manhã.
Correio da Manhã 02 Fevereiro 2009
António Ribeiro Ferreira, Jornalista
Estado do Sítio Lavandaria rosa
O senhor Presidente da República classificou o caso Freeport como um assunto de Estado. É natural que esta afirmação de Cavaco Silva já esteja a ser devidamente analisada pela central de contra-informação rosa que pretende reduzir o processo de Alcochete a uma campanha negra, uma miserável cabala, uma urdidura, uma infame ignomínia montada por uma central que pretende atingir pessoal e politicamente o senhor Presidente do Conselho e, por tabela, decapitar a direcção do Partido Socialista.
Nada de novo, portanto. A imaginação dos pobres agentes da central de contra-informação rosa anda, manifestamente, pelas ruas da amargura. Imaginam que os bons resultados obtidos no processo de pedofilia da Casa Pia se vão repetir neste caso Freeport. Acontece que as situações são diferentes, a violação de menores não se compara à corrupção ou ao tráfico de influências e, para azar dos contra-informadores, no terreno também anda uma autoridade inglesa, a Serious Fraud Office, que legitimamente quer saber para que bolsos foram parar uns milhões de libras de uma empresa britânica que acabou falida e vendida a baixo preço a um grupo liderado por altas figuras da política norte-americana, com estreitos laços a eminentes figuras deste sítio corrupto, manhoso, pobre, deprimido e obviamente cada vez mais mal frequentado.
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É obvio que os e-mails enviados pelo primo aos promotores a pedir contrapartidas e as mensagens destes para a empresa a justificar o pedido de avultadas verbas para subornos são, para os contra-informadores, não factos mas apenas peças da tal campanha negra. Neste sítio, pelos vistos, não há corruptos e corruptores. Só há gente que fez fortunas por milagre e uns tantos almocreves que fazem autênticos milagres nas lavandarias do regime.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
FREEPORT
Publicada por leunam-atab à(s) terça-feira, fevereiro 03, 2009
Etiquetas: casa pia, governação, sócrates