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O Orçamento do Estado 2010 aí está. Aprovado.
E, quando esmiuçado, logo se mostra.....
Assustador. Empobrecedor. Punidor.
Diz-se, pela imprensa:
1 - que « o Governador do Banco de Portugal demonstrou hoje surpresa com o valor do défice português em 2009, afirmando que “ninguém esperava” que atingisse 9,3% do produto interno bruto, pelo que os próximos anos “vão ser mais difíceis”. JN, 29Jan.
2 - que o desemprego continuou a subir em Dezembro em Portugal, para 10,4 por cento, e na zona euro, para 10,0 por cento, segundo dados ajustados da sazonalidade divulgados pelo Eurostat. Dn,29Jan.
3 - que em 2009 a dívida pública aumentou 10,2 pontos percentuais para 76,6% do Produto Interno Bruto (PIB), e que chegará aos 85,4% em 2010. Em 2012 poderá ultrapassar os 100% do PIB. JN,27Jan
Dadas as circunstâncias, sugiro uma musiquinha brasileira que, afinal de contas, até serve como contraponto para as desgraças que o "monstro", com tanto carinho cozinhado, e tempo também, não deixará de nos colocar, neste e nos próximos anos. A nós, aos de sempre, porque os batoteiros e os vampiros sempre souberam conjugar o verbo repercutir.
Como diz a letra da música, o rico vai continuar a ficar mais rico e o pobre mais pobre. E a grana mal vai chegar, se chegar, para educar e alimentar os filhos.
Bom xibom, xibom, bombom
Quando "este mundo são dois dias e o carnaval três", que importam as "profecias" da música, se também ela nos transporta ao destilado Carnaval Brasileiro, que também dentro de dias aí está. Saudado.
E, depois de esmiuçado, como sempre se mostrará.....
Folgazão. Complacente. Indemnizador.
domingo, 31 de janeiro de 2010
contraponto
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
o Benfica com o Haiti
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É impossível ficar indiferente. Primeiro pela solidariedade, depois pela magia.
É sabido que o nosso país se defronta com enormes carências. Não esqueçamos que mais de 20% da nossa população vive, também ela, em situação de pobreza. Não obstante, mais de 50 000 estiveram ontem, 25 de Janeiro, no maravilhoso espectáculo de apoio e solidariedade para com o povo do Haiti, que o maior clube do mundo – o Sport Lisboa e Benfica – fez acontecer na Catedral da Luz.
A tragédia Haitiana tem vindo a revelar-se, dia após dia, duma extensão quase inimaginável. Os mortos e estropiados não param de aumentar, e doze dias após o infausto acontecimento ainda é possível assistir-se a salvamentos do meio daquele amontoado de escombros. A reconstrução será lenta e demorada. Há muito, ou quase tudo, para (re)erguer. Serão precisos muitos meios, apoios e ajudas. Nesta conjuntura, todos os contributos são oportunos e relevantes. Provenientes dos mais humildes, ou dos mais famosos. De valor menor, ou até simbólico, aos mais vultuosos.
"Uma grande caminhada começa sempre com um pequeno passo".
Quanto à solidariedade, o Benfica deu ontem um passo na caminhada para a reconstrução do Haiti. E não terá sido assim tão pequeno! Na Luz estiveram mais de cinquenta mil, e em Portugal só o "Glorioso" poderia concretizar tal proeza. O montante,....
Quanto à magia, e para quem até aí transporta o espectáculo da bola, decerto terá agradecido aos "deuses" a presença e o "feitiço" de Rui Costa, Zidane, Figo, Fernando Hierro, Kaká, Robert Pires, Nedved ou Miccoli só para falar de memória dalguns.
Numa noite de "estrelas", foram momentos sublimes aqueles com que "Zizou’ nos deliciou, ao lado de outros dois bolas de ouro, Figo e Kaká. (Eusébio também é, esteve presente, mas não jogou).
A arbitragem, pela qual se não deu, esteve a cargo do melhor de sempre, o italiano Pierluigi Collina. O resultado foi um empate a três golos...
Vale a pena ver ou rever.
Publicada por leunam-atab à(s) terça-feira, janeiro 26, 2010
Etiquetas: benfica, futebol, Haiti, jogo de estrelas, solidariedade
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
o beijo
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O beijo é um processo. E quanto maior for o seu decurso, tanto mais amor, carinho ou respeito, traduz esse acto de poisar os lábios. Numa pessoa, num ser, ou numa coisa.
Meryl Streep e Sandra Bullock receberam ex aequo, esta sexta-feira, o Prémio da Crítica para Melhor Actriz de 2009. Em pleno palco, depois dos agradecimentos, simularam uma controvérsia que concluíram com um beijo na boca, que os jornalistas se apressaram a classificar de "gordo e molhado".
Na revista sábado a notícia veio assim:
17-01-2010 Cinema:
O beijo de Meryl Streep e Sandra Bullock
«As actrizes Meryl Streep e Sandra Bullock beijaram-se depois de serem premiadas na 15ª edição dos Critics Choise Movie Awards, que se realizaram em Los Angeles, nos EUA.
Streep e Bullock receberam o galardão de Melhor Actriz, fizeram os respectivos agradecimentos e simularam uma discussão, da qual resultou o beijo que surpreendeu toda a plateia.
Meryl Streep recebeu o Prémio pela sua interpretação no filme "Julie e Julia" e Bullock foi premiada pelo seu desempenho em "The Blind Side", que ainda não estreou em Portugal».
Para conferir
Este reconhecimento duplo, sendo invulgar, não é inédito, uma vez que já em 1968 tinha acontecido algo semelhante nos Óscares. Nesse já longínquo ano, as contempladas foram as belas Katharine Hepburn e Barbra Streisand, pelos seus desempenhos em ‘O Leão no Inverno’ e ‘Uma Rapariga Endiabrada’, respectivamente.
Pois é, nostalgias doutros beijos, noutros tempos....
Publicada por leunam-atab à(s) quarta-feira, janeiro 20, 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
veremos
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Algo está a mudar na justiça portuguesa.
Ou, será apenas receio de perda de controlo ?, Ou, mera fuga para a frente ?.
A verdade é que o JN publica hoje a notícia da condenação de Ilídio Correia, sob o título:
«Noite Branca: 23 anos de prisão para Bruno "Pidá"»
escrevendo depois:
«O alegado líder do grupo de seguranças da Ribeira era o principal arguido do julgamento do processo “Noite Branca”, centrado no homicídio do segurança Ilídio Correia, um dos episódios que marcou a espiral violenta de 2007 na noite do Porto.»
e acrescenta:
«O crime - considerou a magistrada - "é só a ponta visível do icebergue" em "negócios" e "domínios" associados a alguns protagonistas da noite do Porto.»
Dias atrás uma outra condenação havia sido decretada, a de "macaco" :
escrevia o jornal Sol de 07 de Janeiro de 2010
«O tribunal dos juízos criminais do Porto condenou hoje o líder dos Super Dragões, Fernando Madureira (‘Macaco’) a uma pena suspensa de um ano de prisão por resistência e coacção a agentes da PSP
Os membros da claque portista, Hélder Mota e António Oliveira, foram condenados a penas também suspensas de um ano e seis meses de prisão e um ano e dois meses, respectivamente, por terem igualmente praticado o crime de resistência e coacção sobre funcionário em conjunto com Madureira.»
Porque será que tenho a impressão que estas condenações não teriam acontecido tempos atrás?
outra vez não
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opinião
Mário Crespo, jornal de notícias, 18 de Janeiro de 2010
A compra da TVI e agora o caso de Marcelo Rebelo de Sousa mostram que afinal Manuela Ferreira tinha toda a razão. Quando a líder do PSD o denunciou, estávamos de facto a viver um processo de "asfixia democrática" com este socialismo que José Sócrates reinventa constantemente. Hoje o garrote apertou-se muito mais. Ridicularizámos Ferreira Leite pelos avisos desconfortáveis e inconvenientes. No estado de torpor em que caímos provavelmente reagiríamos com idêntica abulia ao discurso da Cortina de Ferro de Winston Churchill quando o mundo foi alertado para a ameaça do totalitarismo soviético que ninguém queria ver. Hoje, quando se compram estações para silenciar noticiários e se afastam comentadores influentes e incómodos da TV do Estado, chegou a altura de constatar que isto já nem sequer é o princípio do fim da liberdade. É mesmo o fim da liberdade que foi desfigurada e exige que se lute por ela. O regime já não sente necessidade de ter tacto nas suas práticas censórias. Não se preocupa sequer em assegurar uma margem de recuo nos absurdos que pratica com a sua gestão directa de conteúdos mediáticos. Actua com a brutalidade de qualquer Pavlovitch Beria, Joseff Goebbels ou António Ferro. Se este regime não tem o SNI ou o Secretariado Nacional de Propaganda, criou a ERC e continua com a RTP, dominadas por pessoas capazes de ler os mais subtis desejos do poder e a aplicá-los do modo mais servil. Sejam eles deixar que as delongas processuais nas investigações dos comportamentos da TVI e da ONGOING se espraiem pelos oceanos sufocantes do torpor burocrático, seja a lavrar doutrina pioneira sobre a significância semiótica do "gestalt" de jornalistas de televisão que se atrevam a ser críticos do regime, seja a criar todas as condições para a prática de censura no comentário político, como é o caso Marcelo Rebelo de Sousa. Desta vez, foi muito mais grave do que o que lhe aconteceu na TVI com Pais do Amaral. Na altura o Professor Marcelo saiu pelo seu pé quando achou intolerável um reparo sobre os conteúdos dos seus comentários. Agora, com o característico voluntarismo do regime de Sócrates, foi despedido pelo conteúdo desses comentários. Nesta fase já não é exagerado falar-se da "deriva totalitária" que Manuela Ferreira Leite detectou. É um dever denunciá-la e lutar contra ela. O regime de Sócrates, incapaz de lidar com as realidades que criou, vai continuar a tentar manipulá-las com as suas "novilínguas" e esmagando todo o "duplipensar" como Orwell descreve no "1984". Está já entre nós a asfixia democrática e a deriva totalitária. Na DREN, na RTP, na ERC, na TVI e noutros sítios. Como disse Sir Winston no discurso da Cortina de Ferro: "We surely, ladies and gentlemen, I put it to you, surely, we must not let it happen again", o que quer apenas dizer: outra vez não. .
Publicada por leunam-atab à(s) terça-feira, janeiro 19, 2010
Etiquetas: asfixia democrática, liberdade de imprensa, orwellianismo
o protesto e a dissidência
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opinião
Baptista Bastos, jornal de negócios, 15 Janeiro 2010
Maria de Lurdes Rodrigues foi, durante quatro anos, o rosto de uma guerra suja, aparentemente de dúbio significado, quando se tem em conta os recentes resultados obtidos por Isabel Alçada. Refiro-me, está bem de ver, ao conflito, sem precedentes...
Maria de Lurdes Rodrigues foi, durante quatro anos, o rosto de uma guerra suja, aparentemente de dúbio significado, quando se tem em conta os recentes resultados obtidos por Isabel Alçada. Refiro-me, está bem de ver, ao conflito, sem precedentes, que a ex-ministra da Educação manteve, implacável e obstinada, com os professores. Maria de Lurdes Rodrigues foi o rosto de uma política ordenada e desencadeada por José Sócrates. Num Governo, qualquer que ele seja, não há decisões unilaterais: obedecem a um todo e assentam, fundamentalmente, na doutrina do primeiro-ministro. Maria de Lurdes Rodrigues foi enxovalhada, alvo de medonhas chacotas, objecto das críticas mais violentas, e aguentou, firme e inabalável, assumindo, pessoalmente, uma responsabilidade que lhe não pertencia em sistema de exclusividade.
As idas da senhora ao Parlamento chegaram a ser pungentes. Não sabia o que dizer, e o que dizia não convencia ninguém. Apenas um pormenor permanecia: ela não arredava um milímetro das resoluções tomadas, por mais absurdas e tresmalhadas que fossem. Impávido e sereno, José Sócrates parecia talhado em pedra. De vez em quando, Augusto Santos Silva ia em socorro da senhora, sussurrando umas frases solidárias, quando as intervenções da oposição atingiam as raias da impiedade.
Quatro anos, quatro longos e dolorosos anos durou esta guerra sem sentido. Quando o tormento passou, Maria de Lurdes Rodrigues confessou-se extenuada, mas que descansaria durante um ano sabático. Bom. Soube-se, agora, que, em breve, vai sentar-se no gabinete de presidente da FLAD (Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento), substituindo Rui Machete, que considerou a escolha de Sócrates muito acertada. Dias antes, na RTP, Marcelo Rebelo de Sousa, ironicamente cauto, declarou ignorar os méritos da ex-ministra relativamente às questões atlânticas.
Devo dizer, à puridade, que não me espanta ou indigna a nomeação. No entanto, a celeridade do acto não deixa de causar engulhos. Mas o poder é assim que procede a quem obedece sem recalcitrar. O número de fundações, instituições semipúblicas ou públicas, bancos, associações de reflexão, que, ao longo dos anos, têm dado guarida, acaso com chorudos vencimentos e trabalhos que não tuberculizam ninguém, ao pessoal sem emprego momentâneo, mas que serviu o chefe (qualquer que ele seja) com devoção e zelo.
Há outras "aberturas", bem entendido. Uma das quais, certamente a mais apetecida, ser deputado no Parlamento Europeu. O forte cheiro a suor que evola dos sovacos daqueles senhores fornece-nos a medida exacta das suas fadigas. Se passearmos, displicentemente, os olhos pela lista de "políticos" promovidos, nos últimos anos, a serviçais da pátria, por desinteressados serviços prestados ao povo - chegamo-nos a comover, com tamanha abnegação e tal espírito de sacrifício.
Quando chego a este ponto, recordo a espantosa declaração feita por um estipendiado do PS que, em entrevista célebre, confessou: "Estou muito cansado da política; mas disponível para me deslocar para a Europa." Obviamente, deslocou-se. Claro que há mais, sobretudo de gente procedente dos dois partidos "do arco do poder." São pagamentos de favores, retribuição de obediências, soldadas aos que não se insurgiram. Não há volta a dar. O pior de isto tudo é que isto tudo é considerado normal.
Certo jornalismo, tão propenso ao varejo de insignificâncias e às manigâncias dos ajustes de contas, talvez devesse seguir a "carreira" de muita gente e revelar o que de apreciável ela fez para merecer o fruto e o usufruto da situação de que beneficia. Não se trata de moralização de costumes. Não há ninguém imaculado, e os moralistas irritam-me por sacripantas. Trata-se, sobretudo, de assear a democracia, de limpar os ideais republicanos, sobre os quais têm tripudiado aqueles que passam impunes a todas as malfeitorias.
Há dias, Mário Soares incitou-nos a combater o "derrotismo" que se apoderou dos nossos espíritos. O nosso "derrotismo" generalizou-se quando nos apercebemos de que quem pagava as favas eram sempre os mesmos. E que não há dinheiro para nada a não ser para salvar bancos. As iniquidades são ultrajantes. As injustiças, imperdoáveis. O "derrotismo" português resulta das derrotas constantes, dos vexames insuportáveis, das humilhações inomináveis a que somos submetidos por uma classe dirigente desprovida de sentido de honra e calafetada no interior dos seus interesses.
O poder está lá para premiar quem é dócil, para promover quem é submisso. O "derrotismo" nasce das desproporções. E viceja quando morreram os motivos das grandes exaltações cívicas. Isto é de mais. Que fazer? Manifestar o nosso direito à indignação, seguindo a frase famosa do próprio Mário Soares. Copiar os professores. Duzentos mil a gritarem "não" deixa de ser um protesto para constituir uma dissidência.
Publicada por leunam-atab à(s) terça-feira, janeiro 19, 2010
Etiquetas: mérito da cunha, prémio da obediência, submissão
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
haiti
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Nem apetece escrever o que quer que seja, e já se passaram quase três dias.
Cada um que surge continua a acrescenta mais horror e miséria, como se a tragédia não tenha fim.
O Haiti era um dos países mais pobres do mundo. Agora ficará ainda muito mais pobre.
O desespero começa a apossar-se das pessoas, uma vez que a ajuda tarda a chegar, e o instinto de sobrevivência pode conduzir aos mais estranhos comportamentos, como a imprensa já vem aliás referindo,. No Sol pode ler-se que:
“ Passados dois dias do terramoto e desesperados com a ajuda que não chega, os haitianos começam a tomar medidas drásticas. Uma delas, contou à Reuters Shaul Schwartz, um fotógrafo que esta a trabalhar para a revista Time, é estarem a ser montadas barricadas com cadáveres e pedras.
O fotógrafo relatou que tinha visto pelo menos duas barricadas deste tipo na cidade. «Estão a começar a bloquear as ruas com corpos», disse à Reuters, «as coisas estão a começar a ficar feias por aqui. As pessoas estão zangadas por não receberem ajuda»”.
As imagens da tragédia, no mesmo jornal, são simultaneamente horríveis e esclarecedoras, da dimensão do horror e do sofrimento que se abateu sobre este já tão pobre povo.
Apenas consigo escrever que toda a ajuda será sempre pouca.
Publicada por leunam-atab à(s) sexta-feira, janeiro 15, 2010
Etiquetas: Haiti, sismo, sofrimento, tragédia
domingo, 10 de janeiro de 2010
A justiça portuguesa
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Para que um país possa ser considerado uma democracia política é consensual afirmar-se que terá de possuir separação de poderes, pluralismo partidário e eleições livres. O poder deve ser conquistado, e exercido, pelos partidos políticos em eleições livres e justas, universais e periódicas. O povo afirma assim a sua soberania, outorgando nos eleitos o poder político que só a si pertence. Estes têm o dever, e a obrigação, de o exercer em nome e ao serviço daquele. Este Estado democrático revelou-se, todavia, um estado inacabado ou imperfeito. Pode e deve ser melhorado quer ao nível dos órgãos, quer das funções. É neste sentido que se atribui aos Estados modernos a jurisdição do chamado império da lei, transformando-os em Estados de Direito Democráticos. Este império significa a submissão de todos os diferentes agentes à lei, quer sejam simples cidadãos, quer sejam os próprios órgãos do Estado. A lei aplica-se a todos e é igual para todos. Por outras palavras, todos somos iguais perante a lei.
Isto significa que fazer leis que dificultem a busca da verdade, impeçam a realização da justiça, ou até concedam privilégios injustificados, discriminatórios e diferenciadores a alguns cidadãos, não se coaduna com a essência dos Estados de Direito.
Ou, conforme diz George Orwell, será que “somos todos iguais, mas uns são mais iguais que outros”?
Ora, tire as suas próprias conclusões.
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Publicada por leunam-atab à(s) domingo, janeiro 10, 2010
Etiquetas: democracia, direitos, igualdade, justiça