sábado, 6 de fevereiro de 2010

Beirões

.
Salazar e Sócrates.
O primeiro amordaçava e amordaçou, o segundo amordaça e amordaçar(á)ia.
E ainda foi possível ir mais ao fundo, descer mais,......... com excepção do ridículo, porque este subiu........
Somos uma risota, cá dentro e lá fora. Como ainda nos cargos? Onde pára a vergonha?
Sócrates, e não só, não se demite, nem o demitem. Será "boa moeda"?
Os estragos estão feitos. Quantos anos serão precisos para nos voltarem a levar a sério?
«Se Portugal, nos seus principais agentes políticos e da Justiça, aceita com normalidade, ou traveste de meras conversas privadas, um plano gizado para sufocar a Imprensa incómoda e alterar o equilíbrio de poderes constitucionais, já pouco falta para matarmos a democracia.
Um Estado pode ser pobre, não dar o melhor horizonte aos seus filhos, pode até ser esbanjador na pressão dos interesses corporativos e incapaz de modernizar o ensino e o tecido produtivo. Um Estado pode ser tudo isto mas para mudar e fortalecer-se tem que manter a honra.
À luz da legitimidade das assembeias constituintes. E, em respeito aos que se bateram por um regime de democracia representativa, Portugal não pode aceitar no topo do Executivo quem sobre si tenha sérios indícios de privilegiar interesses próprios e planos privados, em detrimento do interesse público».
CMjornal,06Fev2010.
Que bom seria se nos ríssemos apenas disto.
.