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A proposta de Orçamento do Estado para 2011 estabelece que a antiga taxa de televisão - paga nas facturas da luz - passa de 1,74 para 2,25 euros todos os meses. Esta subida possibilitará a revisão em baixa da indemnização compensatória prevista pelo governo para a televisão pública. Isto quer dizer que para reduzir a factura do Estado, o executivo vai elevar a factura do consumidor, acrescentando à subida de 3,8% no preço das tarifas (proposta pela ERSE), o agravamento de praticamente 30% da contribuição audiovisual. Tudo somado, teremos um aumento médio de 4,7% na factura eléctrica das famílias portuguesas, sendo que 31 milhões sairão para a RTP.
Tudo certo, em nome do estado social de direito, da coesão nacional, e para manter estes vencimentos que os impostos de portugueses com salário médio de 777 € terão de pagar, mesmo sem direito a subsídios de telefone, carro, gasolina, cartão de crédito, etc.
E depois de tanta taxa:
taxa de audiovisual;
taxa moderadora;
taxa de resíduos sólidos;
taxa de saneamento;
taxa de ocupação do subsolo;
taxa de utilização do espaço aéreo;
taxa de derrapagem de obras;
taxa de convivência com corrupção;
taxa de .... + taxa de ....
que mais faltará para o regresso da antiga licença de isqueiro?
Vampiros, Zeca Afonso.
Ou será cleptómanos?
Matumbos é que não.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
licença de isqueiro
Publicada por leunam-atab à(s) segunda-feira, outubro 18, 2010
Etiquetas: licença de isqueiro, taxa de radiodifusão