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Sem tempo, sem modo, sem motivação para escrever. Fica apenas registo duma realidade que desde há muito se vem anunciando, e, testemunhando.
Um país sem crianças.
e...
Um país envelhecido.
Empertigado em prolongar a idade activa quando tem um desemprego estatístico de 11,1%, e que, ao que se diz, poderá ultrapassar em termos reais os 14%.
A questão não é supérflua, nem pacífica, quando, e se, para todos trabalho não há. Pode optar-se por atribuir subsídios de desemprego, e outros, mantendo na inactividade, e até ociosidade, toda uma população jovem com formação, vontade e capacidade de iniciativa e risco, e produtividade muito superiores às dos seus pais e avós, ou prolongar a actividade destes com as desvantagens e penitências que lhe estão associadas, pela menor fruição das qualidades atrás referidas, quando comparada com as daqueles.
Eu, por mim, apostaria nos jovens.