quinta-feira, 30 de abril de 2009

Monologando

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Foi uma viagem curta e rápida. Nos primeiros dias de Abril regressei por quatro ou cinco dias às minhas origens, à minha “pátria pequena”, à mítica terrinha soajeira.
A minha vida profissional distancia-nos, mas nunca nos separou.
É a sina e a saga de tantos de nós, seus filhos. Uns vão para terras bem longínquas e estranhas, ou estrangeiras, outros, apesar de tudo mais afortunados, teoricamente, ficam-se por mais perto, chegando por vezes a nem sair do país.
A separação da família e dos amigos, dos nossos cantinhos e caminhos da infância, da “macieira de todos nós” propriedade do “tio Joaquim”, do misterioso melro de bico amarelo na curva do caminho para a escola, é sempre dolorosa e muito cruel. O vídeo Soajo tempos de criança com a música do Rui Veloso ilustra-o!
É sempre com muito contentamento que regresso à minha terra natal, embora isso ocorra menos vezes do que aquelas que gostaria que acontecessem. No entanto, como sempre e em tudo na vida há excepções, e desta vez a principal razão da viagem era pouco interessante. Como diz o povo, “atrás de tempo tempo vem”; suponho ser assim que o adágio se diz.
Abril teve de início um tempo muito agradável, com muito calor e muito sol, mas também nos brindou logo em seguida com frio, chuva e neve nos Bicos e na Amarela. Vou procurar testemunhá-la aqui, a ela, à neve, juntando duas ou três fotografias que fiz no dia catorze, ao que me diz a minha câmara, pois já não me lembrava o dia exacto.
Entretanto, aqui fica a razão primeira deste post, a indiscrição de que coloquei ontem no you tube um vídeo com a música Soajo chula velha, que pode ser visto a partir deste link.
música: Soajo chula velha