segunda-feira, 15 de novembro de 2010

diabetes

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Comemorou-se ontem o dia mundial da diabetes.
Esta doença apresenta-se sob dois tipos, 1 e 2, com diferente gravidade sanitária, sendo que qualquer deles é fortemente penalizador. É uma doença traiçoeira e cobarde, como eu a maldigo, porque não se mostra, não se manifesta, antes nos envolve invisível e sorrateiramente, pelo que dela apenas nos damos conta já em estado evolutivo adiantado.
Das suas causas e consequências não vou escrever. Não sendo especialista na matéria não pretendo propagandear a minha ignorância, nem induzir alguém em engano, e muito menos fazer concorrência aos profissionais da medicina.
Quero tão só constatar a efeméride, e manifestar a minha preocupação com uma doença muito grave e que ataca cada vez mais cedo.
A diabetes tipo 1 está a aumentar em Portugal, e a manifestar-se em crianças cada vez mais jovens, incluso com idades inferiores a cinco anos, tendências que se verificam em Portugal e no resto do mundo. As previsões da Sociedade Portuguesa de Pediatria apontam mesmo para que em 2020, tendo por base 2005, a incidência de diabetes tipo 1 duplique nas crianças portuguesas com menos de cinco anos.
Andam intimamente relacionadas com esta enfermidade a pré-obesidade e a obesidade, pelo que todos os cuidados serão sempre poucos com a alimentação infantil. E dos adultos também.