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Este, é mais um, comportamento vergonhoso do bloco central, ou centrão, porque.....
Nestas excepções estão precisamente aquelas camadas da função pública que mais auferem; ou seja, os mais bem pagos são os que são isentados de contribuir para a crise!
Igualdade assassina
« "Aldrabice", "manobra" e "vergonha" foram as palavras usadas ontem pelo PCP, BE e CDS para qualificar o negócio que o PS e o PSD fizeram sobre uma lei que abre excepções nos cortes salariais na Função Pública. E têm razão!
A história é simples: tudo o que é empresa pública (TAP, Caixa Geral de Depósitos, Refer, REN, por aí adiante) passa a ter a possibilidade legal de escapar aos cortes salariais. Aquilo que a que o ministro Jorge Lacão chama uma mera "adaptação" a regimes contratuais diferenciados é um verdadeiro assassinato do pouco que já restava de uma ideia de igualdade entre cidadãos. Esta é, aliás, uma história exemplar do pântano gerado pelo Bloco Central dos Interesses.
Nesse mundo imenso do sector empresarial do Estado, feito de fundações, institutos e empresas, mandam os ‘boys’ dos dois partidos. São eles que criam as contrapartidas em concursos e concessões para os financiadores dos dois partidos. Ou seja, têm um poder de pressão (e de chantagem) não subestimável. Assim sendo, que interessam 600 mil funcionários públicos? Que interessa a ideia de que os cortes "são para sempre" se para esta gente nem são para hoje!? Como é possível ainda alguém acreditar nestes políticos que têm do País e dos portugueses uma visão maniqueísta de filhos e enteados? »
Estas excepções, ou adaptações como lhe chama o Governo, aos cortes salariais em empresas do Estado ou participadas pelo Estado, foram aprovadas na especialidade na terça-feira. Nestas excepções estão precisamente aquelas camadas da função pública que mais auferem, ou seja, os mais bem pagos são os que são isentados de contribuir para a crise!
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
igualdade assassina
Publicada por leunam-atab à(s) quinta-feira, novembro 25, 2010
Etiquetas: bloco central, crise, desigualdades